Seja nas paisagens incríveis da Tailândia ou numa comunidade rural no Camboja, hoje em dia é comum você encontrar no continente asiático diversos freelancers e empreendedores do mundo todo que estão tentando escapar dos cubículos de escritórios tradicionais – os famosos nômades digitais.

Conheci vários deles no último ano. Aliás, eu sou um deles.

O que você precisa saber é que não é necessário ter entre 18 e 20 anos para fazer uma “loucura” dessas. Na verdade, a realidade é o oposto disso. Eu mesmo, por exemplo, estou chegando nos 30.

O que levei em consideração ao “largar tudo“? Dinheiro. Viver 1 mês no Brasil é mais caro do que viver 6 meses na Tailândia…

Duvida?

Então confira como é a vida nas 3 cidades mais incríveis ao redor do mundo para nômades digitais.

1 – Chiang Mai, Tailândia

Chiang Mai tem que estar no topo desta lista porque é certamente a melhor cidade em todo o Sudeste Asiático para nômades digitais.

Localizada no norte da Tailândia, Chiang Mai está situada próxima à fronteira com Mianmar. Uma espécie de São Paulo sem poluição e com muito verde (muito mesmo), a cidade pode satisfazer tanto quem faz o tipo cosmopolita quanto os amantes da natureza.

Famosa por ter mais de duzentos templos antigos, Chiang Mai é uma cidade onde o velho se encontra com o novo. Os empreendedores digitais se reúnem lá por uma infinidade de razões: excelente atendimento médico, comida deliciosa, população amigável, baixo custo de vida e “vibe relax”.

Se você está pensando em se tornar um nômade digital e está na dúvida quanto ao seu primeiro destino, escolha Chiang Mai! Um almoço custa, no máximo, R$ 5 e o jantar pode sair por menos de R$ 10.

Você pode alugar uma moto por apenas R$ 8 por dia e garantir um bom apartamento por R$ 500 mensais. Além disso, a vida noturna é agitada e, o mais importante para os nômades digitais: a internet é rápida e o preço é totalmente acessível.

Não é de se admirar por que tantas pessoas se apaixonam por essa bela cidade.

2 – Ubud, Bali, Indonésia

Ubud é o paraíso na terra. Localizada na ilha tropical de Bali, esta pitoresca vila é coberta inteiramente por belos arrozais verdes e cabanas de colmo. Notoriamente famosa por seu crescente ecossistema de startups, Ubud rapidamente se tornou uma das principais opções para nômades digitais que não tem muita grana.

Popular entre os iogues e os entusiastas da alimentação saudável, esta pequena aldeia se transformou em um centro de empreendedores.

Ubud é também uma cidade culturalmente rica. Faça uma viagem a um mercado matinal que lembra os filmes do Indiana Jones, participe de uma aula de culinária balinesa ou atravesse os campos de arroz. Tudo é esplêndido.

Os preços? Ainda menores que os de Chiang Mai.

3 – Kampot, Camboja

Kampot é uma pacata vila à beira-mar no sul do Camboja, cheia de ruas empoeiradas e uma brisa sempre fresca. Famosa por seu durian (uma fruta fedorenta que tem gosto de céu), esta pequena cidade é frequentemente ignorada pela maioria dos nômades digitais.

Ela não tem nenhuma arquitetura moderna ou boates dignas de Stories no Instagram, mas lá você encontrará uma das atmosferas mais relaxantes do Camboja. Talvez da Ásia. Talvez do mundo.

Imagine um rio incrível, uma população extremamente amável e toneladas de comida de rua e palafitas encantadoras construídas sobre o rio.

O que faz Kampot tão encantadora, além do que já foi citado, talvez seja o fato de você poder conhecer toda a cidade em apenas algumas horas de caminhada. Sim, ela é minúscula.

Entre seus pontos altos, destacam-se sua surpreendentemente boa cena gastronômica e a comunidade de engajada de nômade digitais.

O custo de vida? Bom, ainda é menor do que as cidades já citadas aqui.

Conclusão

Espero que você tenha gostado deste artigo sobre os principais destinos da vida nômade na Ásia. Como um viajante com orçamento limitado, estou sempre em busca de novas cidades digitais no Sudeste Asiático!

Com um baixo custo de vida e alto padrão de segurança, penso que essa região é o melhor lugar para se viver como nômade digital.

Se você tem alguma recomendação nesse sentido, fique à vontade para fazer um comentário. Adoraríamos ler o que você tem a dizer!

Por Matheus de Souza do be freela