A lista de Patrimônios da Humanidade elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é sempre uma referência para conhecer lugares interessantes e de valor histórico pelo mundo. No Brasil, não é diferente.

Atualmente são 20 os sítios ou conjuntos considerados Patrimônio Mundial (13 culturais e 7 naturais) no Brasil, o maior índice da América do Sul.

Seja você um estudioso ou um viajante ávido, não deixe de conhecer as lindas paisagens dos locais presentes na lista a seguir, com os 7 Patrimônios Naturais da UNESCO no Brasil.

Fernando de Noronha e Atol das Rocas (Pernambuco/Rio Grande do Norte)

Picos da crista submarina do Atlântico Sul formam o arquipélago de Fernando de Noronha e a Reserva Biológica de Atol das Rocas (a 150km de Noronha), na costa do Nordeste brasileiro. Para a UNESCO, eles representam a riqueza das águas que são de extrema importância para a criação e alimentação de atuns, tubarões, tartarugas e mamíferos marinhos. Tombadas em 2001, as ilhas possuem a maior concentração de aves marinhas tropicais do Atlântico Ocidental. Na Baía dos Golfinhos, reside uma excepcional população de golfinhos; e na maré baixa, o Atol das Rocas exibe uma espetacular paisagem composta de lagoas e piscinas naturais com uma variedade de espécies de peixes. Com tamanha beleza, Fernando de Noronha hoje possui visitação restrita e controlada pelo governo pernambucano. Sorte de quem tem o privilégio de mergulhar em suas águas cristalinas e inesquecíveis.

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Região central da Floresta Amazônica

O complexo de áreas protegidas da Amazônia Central constitui a maior área de proteção da Bacia Amazônica, com cerca de seis milhões de hectares. A região – tombada como Patrimônio Natural em 2000 – também é considerada uma das mais ricas em termos de biodiversidade no mundo.

Impossível listar e mencionar todas as riquezas naturais do local, mas alguns se destacam. Dentre os muitos animais ameaçados de extinção residentes na área, estão duas espécies de botos, o pirarucu, o peixe-boi amazônico e o jacaré-açu. A região também comporta uma variedade importante de ecossistemas de várzea, igapós, lagos e canais que formam um dos mosaicos aquáticos mais diversificados da Terra.

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Parque Nacional do Iguaçu (Paraná)

Dividindo o território com a Argentina, o Parque Nacional do Iguaçu é indiscutivelmente uma das mais importantes atrações turísticas do Brasil. São nada menos que 1,5 milhão de visitantes todo ano, de todas as partes do mundo.

Seu principal cartão-postal justifica o deslumbramento de quem vê de perto: as fascinantes Cataratas do Iguaçu, formadas por 275 quedas d’água, estendendo-se por 2.700 metros e que chegam a 82 metros de altura.

Tombado como Patrimônio em 1986, o parque ainda é lar de inúmeras espécies de flora e fauna, muitas delas com perigo de extinção, como a lontra gigante e o tamanduá gigante. As nuvens de vaporização produzidas pela cachoeira são propícias para o crescimento de uma vegetação das mais exuberantes.

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Pantanal (Mato Grosso/Mato Grosso do Sul)

O complexo de quatro áreas protegidas localizado no centro-oeste do país – no canto sudoeste do Mato Grosso – representa 1,3% da região do Pantanal no Brasil, e é sede de um dos maiores ecossistemas de água doce do mundo.

Tombada em 2000, a região de área superior a 187 mil hectares ostenta uma imensa variedade de animais, como o jaburu, o macaco-prego e o cachorro-do-mato. Passam por lá as cabeceiras dos rios Cuiabá e Paraguai, formando uma vegetação espetacular, com destaque para os ipês roxos, tão característicos da paisagem.

Visitantes de todo o mundo se aventuram por lá, como os da Bolívia e Paraguai, com os quais a região faz fronteira.

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Parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (Goiás)

Os dois parques compõem o chamado complexo de áreas protegidas do Cerrado, e foram tombados pela UNESCO em 2001. Possuem flora, fauna e habitats que caracterizam o Cerrado, uma dos ecossistemas tropicais mais antigos e diversificados do mundo.

Há milênios, os locais servem como refúgio para inúmeras espécies durante períodos de mudança climática, e ainda hoje são considerados vitais para manter a biodiversidade do Cerrado. Lá também vivem espécies de mamíferos específicas do Cerrado brasileiro, como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra.

Para os visitantes, a paisagem é das mais impressionantes: a Chapada dos Veadeiros ostenta inúmeros paredões de pedra, vegetações, rios e cachoeiras; enquanto o Parque Nacional das Emas é riquíssimo em espécies raras de animais em risco de extinção, como a onça-parda e a codorna-mineira.

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Costa do Descobrimento (Bahia/Espírito Santo)

As reservas da Mata Atlântica da Costa do Descobrimento cobrem uma área protegida de mais de 112 mil hectares, entre os Estados da Bahia e do Espírito Santo. Foram declaradas Patrimônio Natural da UNESCO em 1999. Três parques nacionais estão inseridos na área tombada: o do Descobrimento, o do Monte Pascoal e o Pau Brasil; além de duas reservas biológicas (a de Una, e a de Sooretama); e três reservas particulares (Vera Cruz, Linhares e Pau Brasil). Tamanha riqueza natural atrai a atenção de aventureiros e estudiosos, sobretudo em virtude do alto nível de endemismo das espécies e do grande valor científico para a conservação.

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Reservas da Mata Atlântica do Sul e Sudeste (Paraná/São Paulo)

Para a UNESCO, essas regiões contêm algumas dos maiores e melhores exemplares de Mata Atlântica do Brasil. As 25 áreas protegidas, entre o Paraná e São Paulo, totalizam cerca 470 mil hectares e exibem a riqueza biológica e história evolutiva do gênero. De montanhas cobertas por densas florestas a ilhas com dunas, a área tombada em 1999 é também de extrema beleza. Destaque para Morretes, no Paraná, que guarda um pouco de todas essas riquezas em seu meio ambiente; e as mais de 300 cavernas da Serra do Mar, como a Casa de Pedra, com seus 215 metros de altura e considerado o maior pórtico do planeta.

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