Você acha que somos tolerantes com outras culturas e nacionalidades? A momondo resolveu fazer esta mesma pergunta a pessoas de todo o mundo, e descobriu que já não aceitamos as diferenças como no passado. Quase metade das pessoas que responderam à nossa pesquisa (49%) disseram que a nossa tolerância com relação a outras culturas diminuiu em relação ao que era cinco anos atrás.

Parece que o nosso mundo está cada vez mais dividido, mas ainda há esperança. A maioria das pessoas com quem conversamos (61%) acredita que, apesar de estarmos menos tolerantes, ainda há mais coisas que nos unem enquanto seres humanos do que nos separam.

Pensando nisso, resolvemos criar uma manifestação visual da conexão humana. Convidamos 61 pessoas de diferentes partes do mundo, cada uma com diferentes histórias de vida, para se conectarem por meio de uma tatuagem de traço único. Cada uma delas recebeu um desenho nas costas representando a sua experiência de vida, e quando elas ficam lado a lado, os desenhos se conectam. O objetivo da momondo é mostrar que, apesar das nossas diferenças, estamos unidos em nossa humanidade. Veja o vídeo da campanha:

 

Compartilhando histórias com o mundo inteiro

O brasileiro Fred Marecki foi um dos participantes do projeto. Ele é natural do Paraná, mas mora em Amsterdam há 2 anos. Fred recebeu uma tatuagem feita pelo artista Mo Ganji que representa a sua luta contra a depressão, e sugere uma forma positiva de reagir e relacionar-se com o mundo. Ele contou como foi participar da experiência:

Fiquei super animado por ter participado, e não apenas por ter recebido a tatuagem de um artista que eu já admirava, mas por ter feito parte do projeto e estar conectado com outras pessoas, dividindo histórias, experiências e conhecendo gente do mundo inteiro. Esta também é a minha primeira tatuagem com um real significado.

Fred contou mais detalhes sobre o dia em que conheceu todos os participantes do projeto:

Algumas pessoas foram chamadas para compartilhar suas histórias no centro do círculo. Algumas eram fortes e emocionantes: falavam de relação familiar, guerra, e preconceito. Mas também havia histórias de superação e esperança. No final, quando estávamos todos de costas um para o outro, uma só tatuagem de formou. Neste momento, o tatuador Mo Ganji entrou, se dirigiu ao centro do círculo e viu pela primeira vez sua obra materializada. Esse foi o momento mais forte do dia, todos se emocionaram, inclusive o artista.

 

 

Criamos um grupo no WhatsApp com todos os 61 participantes e nos referimos um ao outro como família. Estamos unidos, dividindo histórias, momentos, dúvidas, fotos, todos os dias.

E você, o que tem feito para conectar o mundo? Confira outras iniciativas da momondo na página Let’s open our world, e descubra neste post 5 maneiras de viajar que te deixam mais aberto ao mundo.